Para um novo cenário de TI, um novo CIO

Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.
Douglas Alvarez, diretor Comercial da Unidade de Negócios Enterprise do Grupo Binário.

O mercado mudou, a transformação digital das empresas não é mais sequer novidade: são incontáveis novas aplicações para facilitar as tomadas de decisões, investimentos em Big Data e Cloud Computing pululando, tanto movimento envolvendo TIC e negócios diretamente atrelados que não é mais possível gerir a tecnologia da mesma forma a que os cargos de chefia deste setor estão – ou estavam – acostumados.

Há um novo cenário, e, para geri-lo, um novo CIO é requisitado. Este novo profissional é cada vez mais ativo e tem um papel muito mais atuante e direto no desenvolvimento dos negócios das organizações.

Como chegar lá? Começando por falar a mesma língua. O primeiro passo a ser dado pelo CIO é na direção do bom relacionamento com os demais setores da empresa. O cargo, que trabalha com procedimentos e nomenclaturas de ordens restritamente técnicas, terá de lançar mão de uma comunicação mais clara e objetiva, para que as nformações trabalhadas tenham um nível muito mais alto de absorção por parte das outras governanças e, também, por todos os funcionários da companhia, pois é deles, os usuários, que vêm as demandas diárias a que a TIC tem de responder.

Uma sintonia fina entre CIO, CEO e demais membros do time é essencial no processo.

Transdisciplinaridade e alinhamento com todas as áreas. O CIO do futuro precisa ser um executivo que propõe iniciativas de aplicação de recursos tecnológicos para potencializar resultados dentro da estratégia da organização. Fortificar e fomentar a cultura de inovação, mas sempre estreitamente ligada às áreas e processos de negócio, é um bom caminho.

Outra palavra de ordem é retorno. A função de CIO irá requerer uma forte liderança administrativa, modificando as relações da própria organização em função da realidade mais “digitilizada” do mercado. É por aí que ele fará com que a TIC agregue valor visível ao negócio.

E, convenhamos, isso não é um trabalho assim tão árduo, afinal, há anos transitam pelos sistemas de TIC as informações e métricas de todo o processo empresarial. Um conteúdo que proporciona dados que podem ser convertidos em programas e estratégias voltados para as diversas áreas do negócio, focando não somente a tradicional redução de custos, mas também e principalmente a prospecção de receitas e aumento da eficiência.

Tudo isso mais um forte tino comercial e inteligência de mercado compõe o novo CIO, que terá de investir no desenvolvimento de suas habilidades de governança, gerenciamento de pessoas e reconhecimento de talentos. Essa mudança na cultura organizacional das empresas também fará com que o profissional tenha que conquistar a confiança de outros setores, mostrar seu valor e ganhar legitimidade.

Esta postura mais proativa nas iniciativas, impulsionadas por essa transformação no mercado, leva a buscar posições mais estratégicas dentro da empresa, coordenando e orquestrando os mais diferentes projetos em que a TIC pode maximizar ganhos.

Ser mais atuante no processo de transformação, ter uma maior inclinação para projetos inovadores e trazer soluções que alavanquem resultados junto aos clientes de sua empresa. O papel do CIO não será mais somente tático, pois ele agora é também responsável por impulsionar os ganhos da empresa.

Alto grau liderança é a base deste processo de reinvenção, juntamente com a compreensão das rotinas administrativas e o desenvolvimento de um faro comercial mais apurado. Além disso a comunicação com os diversos canais, acelerando processos, aumentando ganhos e obtendo maior eficiência.

Gerenciar pessoas também será fundamental, visto que, quanto mais ficam complexas as relações e o nível de informação vai se tornando cada vez maior, as demandas se tornam mais distribuídas e a base de talentos se torna mais diversificada e difusa, tornando as habilidades de compreensão e tomadas de decisão, competências adicionais importantes para um CIO. Afinal, nós todos sabemos: uma empresa é feita de pessoas. A TIC também.

Fontes:

http://goo.gl/HhdE3H

http://goo.gl/gqEK4N

http://goo.gl/BPwFam

http://goo.gl/gs35yc

http://goo.gl/GAFAoD

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