É possível reduzir custos e manter a disponibilidade?

Um dos grandes desafios da TI na atualidade é garantir a disponibilidade dos recursos. Com organizações cada dia mais dependentes de sistemas e infraestruturas de tecnologia, cada minuto sem que um componente da arquitetura de TI funcione pode significar perdas para a empresa.

No entanto, a manutenção dessa arquitetura, muitas vezes, não sai barato. Isso acontece principalmente devido à abordagem reativa da maioria das empresas. Essa abordagem se baseia na falsa ideia de que esperar um problema acontecer para corrigi-lo custa menos do que investir em medidas que evitam que ele aconteça em primeiro lugar.

Ao contrário dessa ideia, é possível sim reduzir custos ao mesmo tempo que mantém a disponibilidade alta. Como? É o que te mostraremos no artigo de hoje. Continue lendo e descubra!

Os problemas gerados pela indisponibilidade dos sistemas

Para mostrar como reduzir custos mantendo a disponibilidade, é preciso primeiro mostrar como a manutenção evoluiu ao longo do tempo.

A manutenção sempre foi um setor tradicional na maioria das empresas. Sempre que um equipamento estava envolvido no processo de trabalho, era necessário contar com profissionais de manutenção que garantissem seu pleno funcionamento e a continuidade dos negócios da empresa.

Tradicionalmente, o setor de manutenção era considerado um setor reativo. Ou seja, um equipamento era utilizado até sua quebra, quando, então, um profissional do setor era acionado para que fizesse os reparos. Como é de se imaginar, esse profissional demandava um tempo para que o reparo fosse feito — tempo esse que variava junto com a gravidade do problema.

Enquanto estava em manutenção, o equipamento ficava parado, o que significa que não produzia mais para a empresa. Imagine, por exemplo, que uma grande impressora de uma gráfica falhasse, e a empresa não pudesse mais contar com ela. O resultado poderiam ser pedidos atrasados e, no pior dos casos, a perda de clientes por causa do aumento na insatisfação com o serviço.

No caso da Tecnologia da Informação na atualidade, a situação é ainda mais grave. A TI, como um todo, é como a impressora dessa gráfica. Isso porque, em tempos de transformação digital, quase todo processo organizacional é dependente de um tipo de tecnologia.

Se essa tecnologia parar, isso significa que os processos também param. E aí, assim como na gráfica, podem acontecer atrasos, falhas e aumento da insatisfação do cliente.

Manutenção preventiva: a resolução dos problemas de manutenção

Foi só com o surgimento da manutenção preventiva que as coisas mudaram. A manutenção preventiva é baseada na ideia de que equipamentos precisam de revisões regulares para garantir a máxima vida útil.

Isso também vale para os sistemas de TI. Pense, por exemplo, nos softwares que sua empresa utiliza. Eles precisam ser atualizados regularmente com os patches lançados pelos fabricantes para assegurar a correção de bugs e o funcionamento correto. Fazer essas atualizações nada mais é do que realizar a manutenção preventiva dos sistemas.

Acontece da mesma forma com seu hardware. Sua infraestrutura também exige cuidados regulares para que falhas sejam identificadas com antecedência ou nem aconteçam.

Segundo a Statista, o custo médio da indisponibilidade de servidores críticos de uma empresa pode chegar a até 400 mil dólares. Isso significa que, no longo prazo, a manutenção de softwares e hardwares pode salvar dinheiro para a empresa, mesmo que traga gastos imediatos.

Em suma, investir na manutenção preventiva de TI deve ser parte integral da sua estratégia. No entanto, mesmo que este seja um gasto necessário, ainda há aspectos que podem ser otimizados para reduzir esses custos no seu orçamento.

Reduzindo custos com a manutenção preditiva

Com o tempo e a evolução da tecnologia, mesmo a manutenção preventiva não se mostrou a estratégia mais eficaz para tratar dos equipamentos e sistemas de uma empresa. Novos modelos baseados na análise de dados surgiram para tornar a manutenção mais eficiente e menos onerosa.

A manutenção preditiva, por exemplo, é uma abordagem proativa que utiliza de sensores e soluções de monitoramento para acompanhar o desempenho de toda a infraestrutura de TI da empresa. Esses sistemas ficam atentos a qualquer sinal de anomalia para que a manutenção aconteça no momento certo.

Lembra do exemplo da impressora na gráfica? Em vez de enviar um técnico para fazer um check-up regularmente na máquina, o dono da gráfica poderia dispor de um sistema que o avisasse quando a impressora precisaria de reparos, para que a hora do técnico não fosse desperdiçada.

Esse aviso, claro, viria antes de uma falha para que a manutenção pudesse ser programa e o tempo de disponibilidade do equipamento não fosse afetado.

É isso que a manutenção preditiva faz. Aplicada à sua infraestrutura crítica de TI, ela pode garantir que você reduza os custos com a manutenção de softwares e hardwares, ao mesmo tempo que evita que você tenha que lidar com a indisponibilidade deles.

Os benefícios disso são vários. Primeiro, você consegue reduzir não só os custos de manutenção como custos de possíveis falhas. Segundo, você garante que seus sistemas funcionem em ótima performance, na maior parte do tempo. Terceiro, você assegura a satisfação da equipe interna e, consequentemente, do cliente final que será beneficiado pela melhor performance interna.

Como vantagem extra, ainda é possível automatizar tarefas que antes eram realizadas manualmente, como o próprio controle de patches dos softwares, que podem ser automatizado com uma solução que reduz tempo e ainda garante que nenhuma atualização passe despercebida.

Com o aumento do número de dispositivos e soluções utilizadas, automatizar a manutenção significa reduzir a quantidade de recursos para manter a disponibilidade alta.

Ficou interessado em automatizar e melhorar a manutenção da sua empresa? Entre em contato conosco e saiba como o Grupo Binário pode te ajudar!

 

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